A procura por cotação de plano de saúde se torna cada vez mais comum, isso porque as pessoas estão mais preocupadas com os benefícios que esse tipo de serviço pode proporcionar para a prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças.
Porém, muitas pessoas se esquecem de um risco para a saúde que pode estar dentro de sua própria casa, que são as doenças recorrentes em cachorros e transmissíveis aos humanos.
Os cães podem ter muitos efeitos positivos na vida dos humanos. Eles podem influenciar o desenvolvimento emocional, social e cognitivo das crianças e promovem um estilo de vida ativo, proporcionando companhia e sendo capazes até de detectar convulsões epilépticas.
Os cachorros também podem ajudar a amenizar a ansiedade, a depressão e o estresse das pessoas. No entanto, por mais que eles possam ser muito benéficos para a saúde e o bem-estar de seus donos, as pessoas precisam estar cientes de os cães – de qualquer idade – às vezes podem ter germes nocivos que podem provocar doenças nos humanos.
Os germes de cachorros podem provocar diversas doenças, desde pequenas infecções na pele até doenças graves. Porém, com alguns cuidados é possível evitá-las.
Se você quer saber quais são as principais doenças e como evitá-las, continue a leitura!
Principais doenças recorrentes em cachorros e transmissíveis
Pensar na possibilidade de nosso animação de estimação ser portador de algum tipo de doenças transmissível é algo assustador e preocupante. Porém, não é necessário entrar em desespero e muito menos desistir do integrante peludo da família e falaremos sobre isso mais a frente.
Antes disso, é importante que você compreenda quais são as 4 doenças recorrentes em cachorros e que podem ser transmitidas para os humanos.
1. Infecção por Campylobacter
Essa infecção pode ser transmitida por animais domésticos portadores da bactéria Campylobacter jejuni, que provoca diarréia, febre e dor abdominal nas pessoas. A bactéria pode estar no trato intestinal de cachorros, gatos, hamsters, pássaros e outros animais de ambiente rural.
Uma pessoa pode ser infectada pelo contato com a água contaminada, carne mal cozida ou fezes. Essa infecção é contagiosa, especialmente entre os membros da mesma família ou entre crianças que frequentam escolas ou creches. A infecção é tratada com antibióticos.
2. Raiva
A raiva é uma doença grave provocada por um vírus que entra no corpo através de uma mordida ou ferida que esteja contaminada pela saliva do animal infectado. Alguns dos animais que podem transmitir a doença são cães, gatos, morcegos, e raposas.
A imunização dos cães e gatos ajuda a diminuir a transmissão da raiva nesses animais e nos humanos. Em caso de infecção, existe uma vacina disponível para tratamento após a mordida decorrente de um animal raivoso.
3. Febre Maculosa
A febre maculosa é transmitida por carrapatos infectados, que podem ser encontrados em cachorros.
Os sintomas da doença incluem febre alta, dores musculares, calafrios, dores de cabeça e erupção cutânea que pode se espalhar pelos tornozelos, pulsos, tronco do corpo e palma das mãos. O tratamento pode ser feito com antibióticos.
4. Toxocaríase
A doença é provocada pela lombriga parasita Toxocara, que vive no intestino de cachorros e gatos. Os ovos dos vermes são passados nas fezes dos animais, muitas vezes contaminando o solo – onde crianças podem brincar.
Se a criança for contaminada, os ovos eclodem em seu intestino e as larvas podem se espalhar para outros órgãos, provocando uma infecção. Os sintomas da doença incluem tosse, febre, aumento do fígado, erupção cutânea, chiado no peito e linfonodos inchados.
Vale dizer que se as larvas no intestino chegarem até os olhos, poderá ocorrer a perda permanente da visão. O tratamento deve ser feito com medicamentos que matam as larvas, sendo necessário a prescrição de um médico.
Como reduzir o risco de contrair essas doenças
Os cachorros podem conter germes e transmitir doenças, mas você também não precisa desistir do seu companheiro. Os animais de estimação podem enriquecer sua vida, e tomar alguns cuidados poderá proteger que os membros da família fiquem doentes.
Essa proteção deve começar antes mesmo de levar um animal de estimação para casa. Se você souber de onde ele vem, é importante compreender se ele já possui algum problema de saúde e se já tomou as vacinas necessárias. Caso seja um animal resgatado da rua, é importante levá-lo ao veterinário antes mesmo de levá-lo para casa.
A higiene simples e o senso comum também ajudarão a reduzir drasticamente possíveis riscos de propagação de doenças de cachorros para pessoas. Algumas das ações que você deve ter são:
- Ao qualquer sinal ou doença, seu cachorro deve ser imediatamente diagnosticado e tratado pelo seu veterinário.
- Lave bem as mãos após qualquer contato com cachorros.
- Mantenha uma rotina de higiene do seu animal de estimação, como dar banhos. Isso proporcionará a chance de detecção precoce de lesões na pele.
- Sempre que indicado pelo veterinário, utilize algum tipo de vermífugo.
- Utilize luvas ao jardinar ou trabalhar em áreas onde cachorros, gatos ou outros animais possam ter defecado ou urinado.
- Colete as fezes de seu cachorro em sua residência e em ambientes públicos quando levá-lo para passear. Faça o descarte dos resíduos de maneira rápida e segura.
- Não deixe que crianças entrem em contato com as fezes do animal ou que o próprio cachorro entre em contato com as fezes das crianças.
- Disponibilize recipientes específicos para comida e água do cão, lave e guarde-os separadamente dos utensílios de refeição utilizados pela sua família.
- Lave frequentemente a roupa de cama.
- Utilize produtos de controle de pulgas e carrapatos de forma rotineira e indicada pelo veterinário.
Ao seguir essas precauções você estará reduzindo qualquer risco para você e para
sua família, além de também proteger e cuidar de seu animal de estimação.
É importante deixar claro que as mordidas de cães e gatos podem ser infectadas e causar sérios problemas para a saúde, principalmente se forem no rosto ou nas mãos. Caso isso aconteça, é necessário que a mordida seja lavada cuidadosamente e que ocorra o mais breve possível o atendimento médico.
Lembre-se de fornecer ao seu cachorro cuidados veterinários e também cuide da sua saúde, para que assim o risco que você ou sua família fique doente seja reduzido ao interagir com o animal.