Aprenda técnicas para fazer sua reserva de emergência que podem te ajudar durante situações não planejadas
A vida é sempre cheia de altos e baixos. Nem tudo sai como o esperado, e, de repente, há situações nas quais é necessário gastar com hospitais e medicamentos ou com um problema no carro ou na casa que não pode ser ignorado. No entanto, mesmo para esse tipo de situação, que surge sem aviso prévio, há um planejamento. Algumas pessoas tendem a guardar o dinheiro em poupanças, enquanto outras procuram investimento seguro em criptomoedas, a nova sensação do momento.
Independentemente de qual seja o meio de guardar dinheiro, é necessário seguir algumas técnicas e dicas que podem ajudar a salvar uma parte do seu salário no fim do mês. Então, fica à escolha da pessoa o que fazer com o dinheiro, seja guardar em uma poupança, investir para gerar lucro ou pagar um plano — não só de saúde, mas também que assegure casa e carro.
Neste artigo, há dicas de técnicas para juntar dinheiro para situações emergenciais e para colocar esses aprendizados em prática no dia a dia. O foco é saber como poupar, independentemente do valor recebido no salário, porque mesmo com pequenos pagamentos é possível salvar uma parcela do dinheiro para criar uma reserva de emergência.
Salário x Reserva
Uma das maiores preocupações das pessoas é como salvar uma parcela do dinheiro que recebem em casos de salário mínimo ou autônomos, que não têm um salário fixo por mês e ganham de acordo com a demanda de público ou serviço. Mesmo sem ter um valor fixo mensal ou ganhando um salário mínimo, é possível resguardar uma parcela do dinheiro.
Para isso, é necessário criar uma tabela e anotar os gastos, separando os gastos pessoais e gerais. Os gastos pessoais são compras que não são necessariamente essenciais, por exemplo, gastos com beleza, roupas e acessórios da moda. Todos esses gastos são considerados pessoais, aqueles que são por prazer, não necessidade básica.
Nos gastos gerais, é possível incluir o que se gasta para sobreviver. Portanto, compras nos mercados, pagamento de água, luz e até internet, já que se tornou um meio indispensável para trabalhar nos dias atuais. Gastos em reparos na casa e no carro também podem ser considerados essenciais, porque a casa é o imóvel que resguarda todos os bens, e o carro é um meio de transporte.
Depois de fazer o cálculo de quanto é gasto entre despesas pessoais e gerais, é importante definir um período de acúmulo de dinheiro para a reserva. Assim, é necessário estipular um tempo de 6 a 12 meses para que essa reserva seja criada. Durante a construção da reserva, alguns gastos devem ser cortados — a maioria das pessoas sacrificam os gastos pessoais.
Investimento ou poupança?
Para quem está começando uma reserva de emergência ou nunca fez um fundo de reserva anteriormente, algumas dúvidas podem aparecer. A principal delas é qual o melhor meio de investir o dinheiro.
O melhor meio depende do objetivo final: se o objetivo é resgatar mais dinheiro do que foi aplicado, então um investimento é a melhor ideia. No entanto, se o objetivo é estagnar o dinheiro, então uma poupança é o caminho.
Há fundos de investimentos com resgate a curto prazo, o que significa que as pessoas podem ter o dinheiro que investiram de volta em períodos mais curtos em relação aos fundos de investimento convencionais. Os fundos de investimentos dividem o dinheiro aplicado em ações que podem dar um bom retorno financeiro, então, é uma boa opção para quem não quer deixar o dinheiro parado e ao mesmo tempo receber juros de acordo com as movimentações do mercado.
Agora, para quem não gosta de arriscar e prefere ser mais convencional em relação ao dinheiro, a poupança é a melhor opção. Os juros pelo dinheiro parado na poupança é pouco em comparação aos juros de quem faz o dinheiro circular no mercado, mas é a melhor opção para quem quer ter maior controle.
