Webhook é um dos assuntos mais comentados atualmente entre os profissionais de tecnologia e não é para menos, sabendo da importância desse recurso para as organizações.
Devido aos avanços tecnológicos, ele vem sendo amplamente aplicado, tendo em vista sua utilidade.
Trata-se de uma tecnologia que permite a comunicação entre duas notificações, praticamente em tempo real.
O envio e recebimento dos dados é disparado quando o evento acontece em uma das aplicações. Mas, mesmo sendo muito importante, ainda tem muita gente que não sabe do que se trata.
Quem pretende criar um site ou blog precisa desse recurso para adicionar mais funcionalidades à plataforma.
Se você já recebeu uma notificação no celular relacionada à alteração do status de um pedido ou fez o pagamento pelo cartão de crédito, presenciou a ação de um webhook.
Estes são apenas dois exemplos clássicos do que esse recurso pode fazer, mas, na verdade, existem muitas outras maneiras com as quais ele pode colaborar para promover a comunicação entre aplicações distintas.
Por isso, neste artigo, será explicado o que é o webhook, como ele funciona e de que maneira seu negócio pode implementá-lo.
Entenda o conceito de webhook
Webhook é um termo criado em 2007, por Jeff Lindsay, um desenvolvedor que definiu o tratamento de call back, que nada mais é do que o retorno de uma requisição HTTP que se iniciou por causa de um evento.
Quando um evento acontece dentro de um sistema, envia uma notificação para outro, que passa a ser o receptor, sendo este um recurso utilizado para permitir a troca de informações entre duas aplicações.
Para entender melhor esse processo, imagine que uma pessoa fechou um contrato de locação de painel de led outdoor pela Internet e, na hora de efetuar o pagamento, é necessário que exista uma comunicação entre o site da loja e a instituição bancária.
A comunicação acontece por meio de uma API, responsável por enviar todos os dados necessários para o banco.
Mas, embora a transação tenha sido finalizada no site, é necessário confirmar o pagamento, que pode levar certo tempo.
O webhook pode ser usado pela empresa nesse momento, pois assim que o pagamento for aprovado pela carteira digital, a informação deve ser devolvida para o sistema de origem.
Ele utiliza o registro para atualizar o pedido e notificar o comprador para avisar que sua compra foi ou não aprovada.
Como o webhook funciona
Antes de implementar este recurso, é muito importante saber como ele funciona na prática, visto que permite a comunicação entre sistemas.
Para que isso aconteça, é necessário utilizar um endpoint, que nada mais é do que uma URL que funciona como um serviço de recepção para os eventos que chegam.
O evento é uma mudança em relação a uma condição inicial. Por exemplo, quando uma pessoa compra uma caixa de madeira grande com tampa e o status de seu pedido muda de pagamento pendente para aprovado, ocorre um evento.
O webhook é utilizado para promover a comunicação entre as aplicações. Neste exemplo, o site da loja funciona como o sistema receptor que disponibiliza a URL para que ela receba os eventos ocorridos na carteira digital.
Quando o pagamento for aprovado, o usuário vai receber uma notificação, informando que o status do pagamento foi alterado.
Além de disponibilizar a URL, é necessário informar para o provedor que tipo de gatilho será enviado para o webhook.
Em outras palavras, é necessário informar ao sistema em que momento será feito o disparo para estabelecer a comunicação. Os dados recebidos pelo webhook podem ter diferentes formatos, como:
- JSON;
- XML;
- Application;
- Multipart.
É importante ressaltar que o formato mais utilizado é JSON, mas o webhook pode receber e enviar dados, além de ser utilizado para várias outras funções, como enviar notificações em tempo real.
Um fabricante de película automotiva profissional pode permitir a integração entre as aplicações e o desenvolvimento de plugins para adicionar funcionalidades nas aplicações da web.
Antes de saber como implementar o webhook no site do seu negócio, é fundamental compreender a diferença entre ele e as APIs.
Diferença entre webhooks e APIs
Tanto o API, quanto o webhooks podem ser utilizados na comunicação entre dois sistemas, mas existem muitas diferenças relacionadas à finalidade de cada um deles e a maneira como essa comunicação acontece.
Ambos precisam de endpoint para que possam funcionar adequadamente, mas o API não possui funcionamento automático.
E isso significa que ele precisa que alguém faça a solicitação para que ela seja executada.
Ele faz a conexão com o servidor para que possa enviar e receber os dados da aquisição. Depois que conclui essa ação, fecha a conexão com o servidor e não ocorre mais o envio ou recebimento de dados.
Um fabricante de persiana horizontal sob medida recebe os dados por meio de uma API usando um processo conhecido como pooling.
Ele representa as solicitações feitas para o servidor e verifica se existem dados disponíveis.
Sua arquitetura é baseada em requisições, por isso também é conhecida como request-driven. O webhook, por sua vez, funciona como um tipo de serviço que está disponível para receber algo quando um evento ocorre no sistema provedor.
A arquitetura acontece em tempo real e é disparada por meio de um gatilho. Mas, para que funcione dessa maneira, é necessário saber implementar esse recurso.
Como implementar o webhook
Antes de começar a implementação, é importante entender o fluxo desse processo, tendo em vista que a forma de configuração em cada sistema acontece de acordo com a finalidade da comunicação e a aplicação.
Quando uma empresa de lavagem de cortinas rolo envia dados para um sistema receptor, precisa que ele disponibilize uma URL, e é assim que a aplicação vai fazer os envios.
Quando recebe os dados, o receptor deve tratá-los, principalmente se a comunicação for feita no formato JSON.
A aplicação que recebe dados fornece uma URL de recepção e aplicação que cria a URL, ou seja, uma API, só vai dispará-la quando ocorrer um evento no sistema.
O webhook pode ser configurado para receber dados de outro sistema, automatizando a postagem no WordPress por meio de um evento em um sistema externo.
Depois de instalar e ativar o plugin, é necessário criar o webhook no WordPress. Para isso, vá em “configurações” e, logo após, em “WP webhooks”. Depois, basta clicar em “receive data”.
Ao fazer isso, o próprio plugin já traz uma URL criada automaticamente e que pode ser utilizada, mesmo assim, é possível criar outra URL.
Para isso, basta clicar em “create webhooks URL” e digitar um nome para ela.
Ao fazer isso, uma empresa de filtro para piscina de alvenaria deve configurar a URL no sistema externo e informar para onde ele vai enviar os dados quando a ação ocorrer.
Depois, é necessário definir o que será feito com os dados quando eles forem recebidos, assim sendo, clique na opção “webhook actions” e escolha a ação que deseja executar.
É necessário criar um post no blog e testar para se certificar de tudo o que está funcionando. Para fazer o teste, clique em “create post”, logo em seguida em “test action” e escolha a URL para essa ação.
Vários campos serão abertos relacionados à criação de uma nova postagem e um fabricante de piscina de fibra de canto deve preencher algumas informações para testar seu webhook.
O sistema que vai enviar os dados deve fornecer os campos, de acordo com o que é descrito na documentação e que pode ser conferido na aba “accepted arguments”.
Depois de preencher todos os campos que serão enviados, é necessário clicar no botão “test action”, que se localiza no final da página, conferir o resultado da API e a publicação criada no dashboard do WordPress.
Considerações finais
O webhook é um recurso útil para as aplicações que precisam enviar as notificações atualizadas para os usuários, pois, por meio dele, é possível estabelecer a comunicação entre os sistemas de maneira rápida e simples.
Uma empresa de perfuração de poço artesiano manual deve avaliar os cenários onde a ferramenta pode ser útil e utilizar a tecnologia para agregar funcionalidades à plataforma.
Sabendo o que é e de que maneira o webhook atua na troca de dados entre as aplicações, fica muito mais fácil implementá-lo e aproveitar todas as vantagens trazidas por ele.
Neste artigo, você conheceu um pouco mais sobre esse assunto, de que maneira usar o recurso, como ele facilita a troca de informações entre os sistemas e como pode beneficiar o portal do seu negócio.